Quem me conhece bem, sabe que adoro escrever, mais ainda de ler, ler, ler e ler.
Quem me conhece bem, sabe que dou um imenso valor às amizades, estejam, elas perto ou longe.
Quem me conhece bem, também conhece a pessoa que deixa de se interessar com muito maior rapidez do que aquela com que se deixa conquistar e envolver.
A vida traz-nos o bom e o mau; o verdadeiro e o falso; o supérfluo e o profundo; conquistas e derrotas; o céu e a terra; expetativas e desgotos. E, durante esse percurso vão ficando para trás pessoas, coisas, instantes, momentos, aquilo a que chamamos de passado. Esse que nos faz crescer ou pelo menos tenta. Mas traz com ele, essencialmente, pessoas com quem podemos contar numa determinada altura. Felicito e muito me alegra ver amizades que perduram anos, pois essas, oh essas....são encantadoras. Essas sobrevivem a qualquer terramoto, a qualquer distância, a amores e desamores e não se apagam quando outra parte da vida, como a família, começa a surgir. As amizades verdadeiras são um bem precioso, não objetos para serem descartados quando já não se necessita deles.
A vida vai-se encarregando de fazer desaparecer da nossa vida quem nos puxa para trás e não nos deixa evoluir, trazendo-nos aquelas pessoas que nunca, nunca imaginaríamos que nos dessem a mão.
As amizades, quando verdadeiras, são verdadeiras preciosidades. Não posso dizer que tenho muitas, costuma-se dizer que quantidade não é qualidade, mas tendo poucas assim que perco uma, perco um pedaço da minha alma.
Sejam felizes minhas preciosidades
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